À flor da pele

Deste total vazio consigo perceber o que faz a diferença. É um texto sem racionalidade, daqueles que não interessam a ninguém que sejam lidos. O furacão que aqui passou, levou-me tudo e deixou-me com restos de nada. Como fazem aqueles povos das Caraíbas quando todos os anos por volta de Setembro veêm as suas casas e aquilo que durante algum tempo julgaram ter posse ser destruído por uma simples tempestade? Como é construir tudo de novo, erguer novas fundações ( ainda que frágeis) again again and again? A minha casa, não era bem uma casa, era um abrigo de palha que me fazia sentir como se não houvesse Mundo ao abrir a pestana...Mas mundo até havia porque era tão Real...Esqueci-me que facilmente se deitava abaixo, se calhar em dias como estes de sol, prontamente derrubável com umas chuvas mais fortes. Esse meu sítio era como jogar ao burro em pé, tirando sempre mais uma carta, devagar, devagarinho e com muito jeitinho, não fosse o baralho cair. Mas desta vez caiu, e quero aprender com os Dominicanos como se faz tudo de novo...

"And after the storm comes the calm.
And the calm brings a desolation to the small girl; left behind by the ruins of her past."