Mundial

Quanto às análises futebolísticas executadas por José Mourinho já ninguém tem dúvidas, está mais que batido... seja às 00h00 ou às 6h00 da manhã o que este senhor diz é ouvido, respeitado, quase inquestionável, com um carácter quase bíblico. Faço vénia perante factos. Mas, para mim, revelação revelação é o seu fantástico (no sentido literal) adjunto André Vilas-Boas. É vê-lo sempre tão arranjadinho com um jeito meio tímido, qual puto de 6 anos com os amigos dos pais, com alguns laivos de súbita confiança, perante as câmaras tanto da Sic, como da Sic Notícias, tão compenetrado nos seus desenhos das tácticas que olha para cima!Tem tanta piada. Não sei se diz muito ou quase nada, mas segundo fontes, nem é mau de todo (braço direito é assim).Ahhh, e deve menos uns 10...15 anos que o seu mestre.

Atenção Mourinho : Tudo tem um Prazo de Validade.

PARABÉNS

ÉS ENORME! (PALAVRAS PARA QUÊ...)

Spell on you

Se tudo tem ciclos, acho que estou a viver um e então o meu já dura há tempo demais. Há alturas na vida em que parece que acontece tudo ao mesmo tempo. Súbita alegria de tudo correr bem, quando temos a clara sensação que umas coisas arrastam mesmo outras. Subir a escada infinita sem pensar que se olhar para trás está ou pode haver um grande abismo. Olho atentamente do meio da escada cá para baixo. Um pequeno desiquilíbrio para subverter o caminho. A súbita sensação que falta sempre um bocadinho assim. Quando depois de atravessar um árido deserto, encontro água fresca e com a avidez de querer bebê-la nem me apercebo que pode e está mesmo envenenada. Fico doente e o peso é maior. Quando tudo adquire dimensão maior a aquela que realmente tem. Efectivamente é assim, quando estamos desprotegidos, somos vulneráveis, caímos com facilidade. Nem Benuron de 6 em 6 horas me consegue proteger daquilo que não tenho. Preciso de vitaminas, quero Imunidade. Já...

(Quando amanhã pode ser longe demais..)

"Há muitas coisas que atiraríamos fora se não receássemos que outros as apanhassem" -Oscar Wilde in Retrato de Dorian Gray

I'm in fiction

Como seria o mundo se toda a gente conhecesse a sua verdadeira realidade? Sem disfarce, sem mascarilha, sem armas nem poções mágicas. As coisas como elas são. Sem falsas percepções, sem o "gostava que fosse assim" e que tantas vezes faz com que tudo à nossa volta esteja envolto num agradável nevoeiro. Caminhamos, mas se não tivermos visibilidade das bermas, não faz mal, afinal ainda cabemos na estrada, e se formos em frente vamos dar algum lado. Agir como se o mapa que traçamos fosse à escala 1/1. É tão melhor criar ilusões, acreditar que a Super Amarga com um estalar de dedos e um sorriso pode fazer com que tudo vá dar aquele lugar em que me sinto a boiar de cabeça para baixo, em que basta virar-me 45º graus e sei que o sol está a brilhar e que me espera um longo dia. Adoro dias longos.

Como seria se saíssemos do nosso corpo por um dia e vizualisássemos os gestos, as palavras, o olhar que fazemos, o espelho de nós próprios...Que mudaria? Estúpida mania em pensar em termos de "Se's". As coisas como elas são. Não consigo abstrair-me, separar a minha realidade da minha ficção. Quero realizar o meu filme e ser a actriz principal, à minha maneira, a minha banda sonora, com os meus cenários e o meu Fim. Não preciso de guião.Eu sei o meu papel. Não preciso de produtor, de publicidade, não quero adereços. O mais importante: há filmes em que não se pode estar sozinho.

QUERO TANTO

ABRIR...

...A MINHA CAIXA DE PANDORA

If you believe in love at first sight, you never stop looking

"DAN: Why'd you leave?
PORTMAN: Problems with a male.
DAN: Boyfriend?
PORTMAN: Kindof.
DAN: And you left him, just like that?
PORTMAN: It's the only way to leave. "I don't love you anymore. Goodbye."
DAN: Supposing you do still love them?
PORTMAN: You don't leave.
DAN: You've never left someone you still love?
PORTMAN: Nope."

.....

"ALICE: Can I still see you?
ALICE: Dan, can I still see you? Answer me.
DAN: I can't see you. If I see you, I'll never leave you."


(Quem identifica?...)

Tudo querer, nada poder. Querer que tudo esteja à distância de um simples gesto. Nada para escrever. Tanto em que pensar. Contradição. Desconcentração. Cansaço. Súbita energia de poder ultrapassar a linha do horizonte. Jogar com as cartas na mesa, nada a esconder, tudo a perder.Somos o que fazemos. Queremos fazer o que pensamos. Sempre.

Ou não é?

Para ti Zé, que me fazes sorrir todos os dias em que falo contigo.

“sou feeinho, mas bem arrumado, simpático e cheiroso. Somando tudo isso, fica bonitinho!”



Mais nada..

Queria...

Uma bela sardinhada de Junho...

Comer cerejas com um pé na piscina e bem virada para o sol por tempo indeterminado...

Ter a sensação do dia terminar e pensar "não sei o que me apetece fazer amanhã"...

Correr à beira-mar naqueles finais de tarde de um grande dia de calor...

Ver as pessoas à minha volta com a "leveza" característica de tempo de férias.

Dormir, almoçar, ir para a praia, tomar banho, jantar, noite de copos.

No fundo resume-se tudo ao mesmo, e tudo são coisas que não vou poder fazer no próximo mês e meio.Socorro!

(acho que nada ajuda..a imagem é cliché, mas é mesmo isso que me apetece, é ser cliché.)

Confesso que não cresci a ouvir Pink Floyd, confesso que também não foi mais tarde que veio o bichinho...mas é IMPOSSÍVEL ficar indiferente a "I wish you were here "

"We're just two lost souls swimming in a fish bowl, year after year,

Running over the same old ground. What have we found?

The same old fears.Wish you were here..."

Bambi Balls!!

Pois é, estava eu fazendo zapping... quando parei na Sic Radical e reparei que estava a dar um programa demasiado interessante para continuar.Adivinhem qual era? Sim esse!!Sin Cities, para quem não sabe é um rapazinho que anda por aí pelas cidades do Mundo, apreciando, experimentando, degustando todos os prazeres mundanos que há (sim..ele não é esquisito e muito menos preconceituoso,é que eu ainda acho que tenho uma imaginação apurada, é só ver dois ou três programas para ver o que se anda aí a fazer pelos 5 continentes..).

Então é assim, desta vez ele estava em Hong Kong, num restaurante chinês concerteza, e a bela iguaria não era nada mais nada menos que pénis animal.Frito,grelhadinho de vários tamanhos, fininho, mais grosso, em espiral (nao me perguntem porque..) entre os animais incluiam-se o veado, porco, vaca, avestruz...marchava tudo!!O senhor ainda disse que o seu sonho era cozinhar um de elefante, porque será? :)

Assim, se algum dia estiverem por estas paragens, no meio de soja e bambu, habilitam-se a que aquela carninha tão tenrinha e apuradinha não seja mais do que uma boa pila!

Ahhh, como o prato por si só já é apetecível, o senhor ainda se dirigiu ao mercado para comprar mais um complemento para juntar ao manjar: uma cobra (viva,claro). Devia ser para dar aquele toque, que só os mais exímios conseguem na arte do bem cozinhar. Tanta coisa boa para comer...para quê isto?:)