sábado, setembro 30, 2006

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"NUNCA AS COISAS MAIS SIMPLES

Nunca são as coisas mais simples que aparecem
quando as esperamos. O que é mais simples,
como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos, não se
encontra no curso previsível da vida. Porém, se
nos distraímos do calendário, ou se o acaso dos passos
nos empurrou para fora do caminho habitual,
então as coisas são outras. Nada do que se espera
transforma o que somos se não for isso:
um desvio no olhar; ou a mão que se demora
no teu ombro, forçando uma aproximação dos lábios. "

Nuno Júdice in «Poesia Reunida»

segunda-feira, setembro 25, 2006

Rodin--TheKiss
The Kiss [Le Baiser]. (1886)
by Auguste Rodin.Musée Rodin, Paris.
The model in Terra Cotta made before sculpting in marble is in the background.
The form of the lovers emerges from the highlights and shadows of the statue. Light and shade were used by Rodin to create an impression of actuality. He did with modeling that which his contemporaries, the French impressionist painters, were doing with pigment. The convulsive contraction of the toes on the man's right foot and the tenseness of his hand in contrast to the woman's thigh. Such details reveal much of the passion that inflames the lovers, but they reveal it with taste and refinement.
Desciption from:
www.musee-rodin.fr/

Inspired by the characters Paolo and Francesca from Dante's "Divine Comedy". Dante saw, among those who had committed sins of the flesh, Paolo and Francesca, two personages who had really lived in the Middle Ages in Italy. Around 1275, Francesca, the daughter of Guido da Polenta, married Gianciotto Malatesta, Lord of Rimini, who entrusted her in the care of his brother, the handsome young Paolo. Paolo and Francesca fell in love with each other while reading romances of courtly love. As soon as they exchanged their first kiss, Gianciotto caught them by surprise and stabbed them. "Love has led us to a unique death" Dante makes their shades say. This forbidden love and its consequent eternal damnation, was a favourite theme among 19th century artists.

sexta-feira, setembro 22, 2006



Se contigo jogasse ao galo, perderia sempre...eu que nem gosto do 2º lugar. Aposto que as tuas cruzes são perfeitas e que gostavas de escrever a tinta permanente. Lembras-te de quando subimos as escadas e eu sem saltos, e tu difícil no teu metro e noventa, como me olhaste languidamente à espera que eu te escalasse até ficarmos muito iguais.
Sermos uno.
E quando as palavras se esgotam e tu me perguntas para que delas precisamos. Entendemo-nos e eu falo demais. Adoro saber-te e para ti, tudo é tão grotescamente labiríntico. É tão fácil dizer Vem,anda, vem ter comigo...Isto...E vens e ficas e mergulhamos, à apneia, com respiração articial, como queiras..exploramos, voltamos à superfície e tu vais, e retornas e permaneces...E rimos.O imenso prazer de rir, de tudo...e de tudo, porque contigo como pode haver nada?
"fogo que arde sem se ver".
Porque nunca pensaste nisto?

Great Expectations

Se a paixão, sucesso, amizade, retorno têm um papel crucial nas nossas vidas...e isto é incontestável..por que razão tantas vezes tendemos a subvalorizar as nossas expectativas em relação ao quer que seja? Aquela esperança que Y telefone... o querer ganhar mais dinheiro, o tão esperado regresso, os planos para o próximo fim de semana. Às vezes, e sem dar conta, temos medo de enfrentar a imperatividade do "Eu quero". Esta simples frase é assumida como um acto arrogante e egocêntrico, de repente ficamos com os olhos todos virados para nós e um certo ar de indignação, como se a nossa vontade fosse um cavalo no jogo de xadrez, importante, mas não relevante.
Quantas vezes por um motivo ou por outro não ouvimos dizer "não vou criar demasiadas expectativas" ou "o melhor é nem pensar muito nisso". Será que por dizer isto, a queda será menor? Não me parece...Por mim e para mim é a pouca capacidade que temos em lidar com as frustações, como se a ausência destas manifestações nos pudesse desresponsabilizar de alguma maneira. Que hipocrisia...Ter os pés no chão, nunca significou ver sempre o pior cenério possível "porque assim não sofro". Sente-se e ressente-se sempre, independentemente do que se diz ou não! Até porque, em boa parte disto, quem dá as ordens nem é o orgão que as devia mandar...

terça-feira, setembro 19, 2006

Três amigos de sempre...três novos blogs...à falta de tempo do meu, espreitem os deles! :) (eu sei que não é de todo desculpa!Mas se não valesse a pena, quem me conhece, sabe que não faço má publicidade)

Chocolate e o saco de batatas (Nem é por lá ter um post meio dedicado a mim :), é porque adorava dançar como ela!)
Mau feitio (E ele não tem mau feitio!Faz rir e é giro)
Loucas Rugas (A minha isabelinha tão poética do seu coração...)

Volver a sentir...


Raimunda : No me ojees así que me pones nerviosa!!
Auxiliar : E tu a mi...

quarta-feira, setembro 13, 2006

POST A SECRET # 1



Tive um sonho TÃO BOM... que fiquei a dormir até mais tarde SÓ para o poder terminar.

(Sim, acordei, voltei a adormecer e ele continuou. Adoro quando os sonhos se confudem e nem com abrir da pestana se apaga)

quinta-feira, setembro 07, 2006


Got no plans, I ain't going nowhere
So take your fast car and keep on driving

quarta-feira, setembro 06, 2006


Quando te sentes tic tac. Tic......tac.......tic......tac...tic tac tic tac tic tac. Do tipo bomba relógio, algo que está tão eminentemente perto de acontecer que queres mas que te arrepia. Não sabes as consequências. Nunca ninguém sabe. A previsão/provisão é pura utopia.
Queres adrenalina? Fecha os olhos, de olhos fechados só vês o que queres ver. Estica a mão, a tua mão esticada é suficiente para me tocar. Tão pouco.
Quando a vontade é tudo o que te resta. Olhar frio matador. Frente de ataque. Lobo sedento de cordeirinho. Espada em punho.
Conheces o alcance da tua vontade?
Alguma vez desejaste tanto, que acreditas que aconteceu porque tu assim o quiseste?
"Não tenho medo de perder, não gosto é de falhar"

"quando voltaste, os teus olhos e as tuas mãos eram
chamas a falarem para mim.

eu estava na cama onde nasci vezes de mais.

peço-te, nunca esqueças o meu olhar de quando

voltaste.

era de noite. eu não esperava mais nada.
e tu voltaste. tão bonita.

és tão bonita. no mundo, deve haver um jardim tão

bonito como tu.

voltaste.

eu sorri tanto. fui feliz e, nesse momento, morri."

José Luís Peixoto in "Fim"

segunda-feira, setembro 04, 2006

E se o meu coração te pudesse falar?

(Sim, estou de volta)